Prêmio de Inovação em Engenharia Biomédica para o SUS 2025 está com inscrições abertas

Parceria entre SBEB, Boston Scientific e governo federal reconhece projetos com soluções tecnológicas voltadas à saúde pública brasileira

Foi lançado no dia 2 de julho o edital da 6ª edição do Prêmio de Inovação em Engenharia Biomédica para o Sistema Único de Saúde (SUS), promovido pela Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica (SBEB) em parceria com a Boston Scientific, com apoio do Ministério da Saúde e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A iniciativa busca reconhecer trabalhos técnico-científicos com potencial de aplicação no SUS, aproximando universidade, indústria e governo na construção de soluções acessíveis, seguras e sustentáveis para a saúde pública no Brasil. As inscrições seguem abertas até o dia 22 de agosto e devem ser feitas pelo site da SBEB.

Inovação com impacto social

Desde sua criação, em 2020, o prêmio tem se consolidado como um espaço estratégico de valorização da engenharia biomédica nacional, reunindo projetos que integram inovação tecnológica, impacto social e viabilidade de aplicação no SUS. A proposta é ampliar a conexão entre centros de pesquisa, empresas e agentes públicos, favorecendo a maturação de ideias e o reconhecimento de profissionais que se dedicam à inovação com propósito social.

“É com muita satisfação que lançamos o edital da 6ª edição do Prêmio de Inovação em Engenharia Biomédica para o SUS, uma iniciativa que materializa a tão desejada conexão entre academia, indústria e governo”, destacou Sônia Maria Malmonge, Presidente da SBEB, durante a live de lançamento. “Desde 2020, temos incentivado jovens pesquisadores e profissionais da saúde a desenvolverem soluções práticas para os desafios enfrentados pelo SUS”, afirma a Presidente.

Quem pode participar?

As inscrições são abertas a autores e coautores de trabalhos com aderência às diferentes áreas da  Engenharia Biomédica. Podem concorrer projetos desenvolvidos a partir de 1º de janeiro de 2020, com foco na aplicabilidade para o SUS. A participação é dividida em duas categorias: acadêmica, que abrange artigos científicos, trabalhos de conclusão de curso, dissertações de mestrado e teses de doutorado; e inovação aplicada, voltada a relatos de experiência, resumos executivos e modelos de negócios desenvolvidos por startups ou profissionais que atuam diretamente na rede pública de saúde.

Todos os projetos inscritos passarão por avaliação duplo cega, o que significa que o arquivo enviado não deve conter identificação dos autores ou das instituições de vínculo. A identificação completa é feita apenas no formulário de inscrição.

Avaliação técnica especializada

A avaliação será realizada por uma comissão julgadora composta por representantes do Ministério da Saúde, MCTI, ANVISA, OPAS, Fiocruz, EBSERH, CONASS, CONASEMS e outras instituições convidadas. Os critérios de avaliação consideram, entre outros pontos, o grau de inovação, aplicabilidade ao SUS, impacto na qualidade de vida, amplitude populacional e custo-benefício.

“Não importa a sua formação. O prêmio é da Engenharia Biomédica, mas saúde é problema de todos”, afirmou Antonio Adilton Oliveira Carneiro, Vice-Presidente da SBEB. “Se você encontrou uma grande dor no sistema e sabe qual é a solução, este é o espaço certo para apresentar”, explica Carneiro.

Reconhecimento e articulação institucional

Ao final do processo, quatro trabalhos serão premiados — dois de cada categoria. Os autores principais receberão certificado, troféu e viagem com despesas pagas para a cidade onde ocorrerá a cerimônia de premiação. Além disso, os vencedores poderão ser convidados a apresentar suas propostas diretamente às áreas técnicas do Ministério da Saúde e à equipe da Boston Scientific, ampliando as possibilidades de articulação institucional, fomento e escalabilidade.

Durante a live de lançamento, a diretora de Assuntos Institucionais e Governamentais da Boston Scientific do Brasil, Lílian Orofino, reforçou o compromisso da empresa com a inovação em saúde. “Num país de tamanho continental como o Brasil, a parceria entre academia, governo e indústria é indispensável para promover o acesso à saúde. Durante o prêmio, temos o privilégio de conhecer projetos belíssimos, com potencial real de transformar o sistema de saúde brasileiro. Participar é uma forma concreta de contribuir com o SUS”, afirma Lílian.

Segundo os organizadores, a iniciativa reforça o papel estratégico da Engenharia Biomédica no desenvolvimento de soluções que integram conhecimento técnico, impacto social e sustentabilidade do sistema de saúde.

“A circularidade da inovação acontece quando devolvemos ao governo aquilo que estamos produzindo na academia, e o prêmio é um instrumento para isso. Estamos muito orgulhosos da Engenharia Biomédica brasileira e de seus parceiros por promoverem esse modelo”, conclui Carneiro.

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